Após o massacre de 29 de abril em Curitiba, onde o governo do Estado agrediu professores que protestavam pelo seu fundo de previdência com bombas, balas de borracha, cachorros, porretes, gás lacrimogêneo e até mesmo helicópteros, a Social Ideias decidiu adotar o movimento dos/as educadores/as.
Uma campanha voluntária, que nasceu da indignação, com o objetivo de envolver as pessoas no aprendizado sobre o direito de expressão. Menos Bala, Mais Giz é em defesa dos professores, mas também em defesa da democracia.
Como repercussão da grande adesão nacional, em 2015 o secretário de segurança pública foi exonerado de seu cargo após o massacre de 29 de abril. Apesar disso, a campanha não teve interesse de desgastar ainda mais o governo do estado, mas sim de aproveitar o processo de aprendizado a partir do fato e de mostrar para as pessoas a importância de fazer boas escolhas na hora do voto, preferindo candidatos que respeitem o direito à livre manifestação.
O Brasil se comoveu com o desrespeito aos educadores
Menos bala, mais giz
Professores
Posicionamento, Comunicação e operação
Em todas as mídias, em todos os lugares
O movimento atingiu mais de 30 mil seguidores no Facebook em uma única semana. Adesão do país inteiro e de outros países culminou em grande ato nacional com 50 mil pessoas.
Resultados
50 MIL PESSOAS NAS RUAS
O movimento culminou em um grande ato nacional com 50 mil pessoas em Curitiba no dia 05 de maio de 2015, unindo professores, entidades, centrais sindicais, imprensa, movimentos sociais, artistas, jornalistas, blogueiros, estudantes, políticos e a sociedade em geral.
ADESÃO DE ARTISTAS E PERSONALIDADES
O movimento ganhou a adesão da classe artística local e nacional, como os atores Luis Melo e Letícia Sabatella, de personalidades como Toni Reis, da ex-candidata à presidência Luciana Genro e de entidades como a APP-Sindicato e a Comissão de Direitos Humanos da OAB Paraná, entre outros.
MÍDIA ESPONTÂNEA
Os adesivos se espalharam por todo o país em protestos semelhantes, e o movimento foi notícia nos principais veículos de comunicação, como Folha de São Paulo, Valor Econômico, Uol e outros. A campanha ganhou as ruas e a sociedade, mais que aderir à causa, adotou a ideia: diversas peças alternativas foram criadas, divulgadas, impressas, postadas e espalhadas. Até mesmo o nome da praça onde aconteceu o massacre foi “mudado” por uma ação de arte urbana.
CAMPANHA GLOBAL, MAIS DE 200 MIL MENÇÕES
A campanha foi divulgada principalmente através de adesivos de carro e ações digitais: em menos de 24 horas após seu lançamento atingiu 12 mil curtidas orgânicas na página do Facebook e 227.000 menções no Google. Com uma semana, a página já contava com 30 mil seguidores e fotos de apoio chegavam de todo o Brasil e até mesmo de outros países, como Portugal, Argentina e Espanha.